Os consumidores nunca tiveram tamanha oportunidade de expressar a opinião sobre as marcas e produtos antes do surgimento das redes sociais. Com isso, agências e empresas apressaram-se para marcar presença no meio digital, seja pelo Facebook, Twitter, YouTube ou Instagram, por exemplo.
Para a maioria dos que estão nas mídias sociais, o objetivo principal é conquistar um número cada vez maior de fãs, seguidores, likes, comentários e compartilhamentos, sem parar para pensarem qual o real valor de tudo isso para eles.
Ainda que esses números sirvam de medição para indicar quem está se sobressaindo nas redes sociais, e possam até incentivar outras empresas a adotar estratégias similares, estes relatórios não têm como determinar o valor que os fãs sentem por essas marcas. O importante é o que as marcas estão fazendo com a audiência que já têm nas redes sociais.
“O primeiro passo para entender esse valor é desmitificar a própria nomenclatura. Quem tem fã é a Madonna. Quem tem seguidor é Jesus Cristo”, opina Fernanda Romano, sócia da agência Naked.
“É importante, no mínimo, observar, depois, decidir de que maneira reagir. Para algumas empresas, a presença nas redes sociais pode significar um novo canal de atendimento ao cliente, para a propagação rápida de uma determinada ação”, acrescenta.
Seja qual for o caminho escolhido, ter uma legião de fãs, seguidores, ou qualquer nome que se dê às pessoas que acompanham a marca nas redes sociais, está longe de ser o maior desafio para agências e empresas, até porque hoje essa base pode ser facilmente comprada.
Em uma rápida pesquisa na internet, é possível encontrar um mercado negro de venda de seguidores no Twitter. Alguns também prometem tornar mais populares as publicações do Facebook ou aumentar o número de visualizações em vídeos no YouTube.
No próprio Facebook, quando uma marca decide fazer uma campanha, existe a possibilidade de adquirir uma base de fãs. Neste caso, o investimento se dá pelo custo de aquisição de um fã, que varia conforme a ação.
Só que nada disso garante que as pessoas vão escutá-lo quando você falar e, principalmente, interagir ou engajar o seu conteúdo a ponto de amplificá-lo. O valor real de um fã está mais associado ao nível de engajamento que ele tem com a marca nas redes sociais. Para se obter maior alcance, há também o valor dos amigos dos fãs.
O verdadeiro valor dos fãs ou seguidores conquistados depende única e exclusivamente de como a marca se relaciona com eles.
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